terça-feira, 31 de julho de 2012

Na hora de planejar, todos têm voz


O par branco de tênis balança de leve, pois os pezinhos não alcançam o chão. Seis anos... e um semblante compenetrado por trás dos óculos. Isabela Santos Oliveira, do 1º ano, é a mais nova entre as sete crianças presentes na reunião de planejamento de 2012 da EMEB João Luiz de Campos, em Jundiaí, na Grande São Paulo. Pais, funcionários e professores circundam os alunos, dispostos ao centro. “Adotamos esse modelo para tomar as decisões em conjunto. Vamos avaliar os projetos, decidir o que prossegue e o que vale acrescentar”, explica a diretora, Maria Angela Bertino, às 9 da manhã de uma quinta-feira. Em um dos cantos da sala, projeta-se um arquivo com as reinvindicações de estudantes e as descrições das atividades cumpridas no ano passado.
 Desde o início de 2011, a escola, com 360 alunos, funciona em período integral (das 7h30 às 16 horas). “Depois do almoço, dá um sono e, se a gente não descansa e vê um filme na aula à tarde, quase dorme”, comenta Érica de Souza Santos, do 5° ano. “Como não temos sala sobrando, precisamos criar outro espaço”, propõe a diretora. “O terreno embaixo das árvores pode acolher descanso e leitura”, sugere uma professora.
“E se construirmos um quiosque como o do parque da cidade?”, acrescenta um pai de aluno. “Vamos pensar em empresas para fazer parceria conosco e custear esse quiosque?” Caso a caso, vão sendo discutidos problemas, como limpeza e segurança, e projetos diversos: leitura, laboratório de Ciências, teatro e esporte, entre outros. Além do aumento da carga horária, em 2011 dois professores atuaram em conjunto em cada sala durante as aulas. “Temos boas expectativas para os resultados das provas do Sistema de Avaliação e Rendimento do Estado de São Paulo (Saresp) e da Provinha Brasil”, diz Sandra Cury, braço direito da diretora, Maria Angela.
 No primeiro ano de gestão da dupla, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) saltou de 3,8 (2007) para 5,7 (2009). De lá para cá, a estratégia é aumentar a participação de todos os públicos para impulsionar as realizações da escola. “Em reuniões como essa, conhecemos os bastidores do planejamento, as dificuldades e os resultados, que se refletem fora dos muros da escola”, comenta Natália Griesius Guimarães, mãe de dois alunos, deixando transparecer envolvimento e comprometimento – atitudes que fazem toda a diferença em uma comunidade escolar.

Educação Básica - Programa Escola Aberta

O Programa Escola Aberta incentiva e apóia a abertura, nos finais de semana, de escolas públicas de educação básica localizadas em territórios de vulnerabilidade social. Em parceria, a comunidade escolar e a do entorno ampliam sua integração planejando e executando atividades educativas, culturais, artísticas e esportivas.
A proposta do Programa visa fortalecer a convivência comunitária, evidenciar a cultura popular, as expressões juvenis e o protagonismo da comunidade, além de contribuir para valorizar o território e os sentimentos de identidade e pertencimento. A troca de saberes pode redimensionar os conteúdos pedagógicos, tornando a escola mais inclusiva e competente na sua ação educativa, favorecendo novas práticas de aprendizagem e proporcionando oportunidades de promoção e exercício da cidadania.
As ações dos finais de semana são realizadas a partir de consultas à escola e do diagnóstico da comunidade para identificar demandas locais, pessoas e instituições que se proponham a compartilhar seus conhecimentos, habilidades e competências de forma voluntária. As atividades são organizadas no formato de oficinas, palestras e cursos, envolvendo alunos, jovens, crianças, adultos, pais, responsáveis e idosos.
As secretarias estaduais e municipais são responsáveis por implementar e acompanhar o Escola Aberta nos territórios. O desenvolvimento do Programa pressupõe a cooperação e a parceria entre as esferas federal, estadual e municipal, e a articulação entre diversos projetos e ações no âmbito local, incluindo os da sociedade civil, da esfera privada e de organizações não governamentais
O Programa fomenta a constituição de redes locais e regionais que estimulam a troca de experiências e o planejamento coletivo de estratégias de desenvolvimento da proposta. A estratégia do Programa de constituir comitês amplia a vivência de gestão compartilhada de políticas públicas educacionais e do regime de colaboração entre as secretarias e parceiros, possibilitando o enraizamento e sustentabilidade da proposta.
O Escola Aberta é coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e conta com a cooperação técnica da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola para o Funcionamento das Escolas nos Finais de Semana (PDDE/FEFS), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Fonte: Ministério da Educação

Licença Prêmio - conversão em pecúnia


O Secretário Executivo de Educação através das Portarias 117/2012 E 118/2012 Disciplinou a conversão de LICENÇA PRÊMIO EM PECÚNIA ou para gozo de licença prêmio, para os servidores do Núcleo de Atividades Específicas da Educação.
Segundo o artigo 2° da a portaria 117/2012, poderão ser convertidas em pecúnias as licenças prêmios, cujo período aquisitivo tenha sido completado até 31/12/2010.
O prazo para solicitar a conversão ou gozo é até 31 de agosto de 2012.
Clique no link abaixo para ter acesso a portaria.
www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/files/portaria-117-20120001.pdf